Vens sempre repentina com a madrugada
fria, solitária e apontas-me
como se eu fosse um pedaço de papel
que ao simples toque subtil e delicado
dos teus frágeis dedos
transforma-se em mil e uma coisas
que pensas e vês à tua maneira,
nada mais importa, és como
és, vês tudo menos a mim,
eu não sou mais
quem queria ser, despersonalizo-me
acabando sendo como sou e nada
mais importa, vejo tudo
e nada me vê.
Leonardo
2 comentários:
Os autores dos últimos posts para além da escrita revelaram-se no passado Sábado excelentes cantores, pena é não quererem pertencer ao nosso grupo coral...
HD
Não passamos de um grão de areia numa praia infinita. Pensamos que ninguém repara em nós e somos nós que reparamos em toda a gente, não é bem assim...
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