Tentei voar
Procurei os melhores ventos
Deixei-me ir
Cai num jardim cheio de flores
flores vermelhas
Tão vermelhas como o teu e o meu sangue
Mas a cor não existia
e eu sentia
Fechei os olhos e voei
Olhei de olhos fechados e vi que eras tu
Estavas naquele banco de jardim
e nas tuas mãos fortes
a flor de jasmim
que seguravas para mim
Fechei os olhos e abracei
6 comentários:
Magnífico!
"Pega no teu sonho constante e voa. No rumor dos ventos e das chuvas irás lembrar-te de mim..."
É tão bom voltar a ler um poema teu :))
Nunca deixes de voar. Sê feliz..
Beijos..
gostei mto :)
continua!
beijinhos
* volta ca sempre :p
J'adore vos poèmes, vous avez beaucoup d'imagination ;)
Baisers
O voo das gaivotas que pairam no ar trazem consigo esperanças e proclamações de ventos fortes, emoções constrangidas, medos vencidos por alguém que um dia deu mais de si a outrem do que algum dia deu a si próprio. Agarrei as asas e o medo de voar juntei-os e voei junto com as aves que migravam em direcção a terra do sol nascente embebido no canto das aves e o som do vento, abracei o sonho de poder voltar a desabrochar…
Bonito poema!!
Gostei de ler... voltarei... com mais noticias da terra do sol nascente
Belíssimo poema. Adorei.
"fechei os olhos e abracei" - uau :)
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