sábado, 7 de abril de 2007


Quero o teu mistério.
Quero a tua música.
Quero a tua paz.
Quero a tua sombra clara
Que me apraz!...
(Ai!... Quero-te...)

Só tu sabes quem sou,
O que faço
E para onde olha
o meu pensamento.

Companhia das negras horas
Da lôbrega noite.

Acolhes-me nos teus braços
Onde a fria luz do sonho
Penetra os meus olhos
E vão para ti os meus pensamentos.

Durmo.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Um amendoim... uma vida

Numa terra nua
Rica de nada
Onde nasce a tua
E a minha vida
De um pequeno grão
Semeado com as minhas
E as tuas mãos
Regado com o nosso suor.

Nus de roupas,
Vestidos de pó,
Banhados pelo sol,
Teimoso em não abrandar,
E pelo vento,
Ai... que nem força
Tem para soprar.
Então ele nasceu.

Com entusiasmo
Rasgou o solo
Cresceu desenfreadamente,
Eufórico brotou e
Frutificou.

E eu com ele
Junto ao meu dorso
Colhemos o fruto,
Pão para a nossa boca
Alimento da nossa vida.
(Ájax)

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Le Passé est tracé...


Dans les châteaux utopiques;
Dans les âmes inexistantes;
Dans les cœurs mélancoliques,
Dans les cœurs joyeux?

Simplement fantaisie…
Joie joyeux…
Triste joie…

Ne serait jamais changé,
Le temps est resté et les âmes non!
Nous sommes passés vers le temps,
Simple et uniquement!

Il vit et ne peut pas
Etre, dans le future, tracé…
_ Seulement le Regret.