terça-feira, 9 de dezembro de 2008


Neste breve silêncio
de interminável confusão
procuro-te.

Neste espaço minúsculo
que chamam Terra, não te encontro.

Não te sei procurar em lado nenhum.
Não te sei...
Mas sabia de ti quando
alegre sorria.
Sabia de mim quando
de ti sabia.

Para que sítio distante foste?

Perdi-me na confusão deste minúsculo espaço
que me acolhe
(desesperadamente)

Fujo.

Fito aquele horizonte que te pertence...
cheio de sonhos perdidos...

Ai! Vejo...
(...És tu aí nesse horizonte inatingível?)

Sabia de ti quando eras eu.
Não te sei
mais.



Liliana Martins