terça-feira, 9 de dezembro de 2008


Neste breve silêncio
de interminável confusão
procuro-te.

Neste espaço minúsculo
que chamam Terra, não te encontro.

Não te sei procurar em lado nenhum.
Não te sei...
Mas sabia de ti quando
alegre sorria.
Sabia de mim quando
de ti sabia.

Para que sítio distante foste?

Perdi-me na confusão deste minúsculo espaço
que me acolhe
(desesperadamente)

Fujo.

Fito aquele horizonte que te pertence...
cheio de sonhos perdidos...

Ai! Vejo...
(...És tu aí nesse horizonte inatingível?)

Sabia de ti quando eras eu.
Não te sei
mais.



Liliana Martins

5 comentários:

Adélia Abreu disse...

é como olhar, procurar e nada encontrar, apenas ver vazio de tudo o q um dia foi... ou entao olhar e ver a pessoa, como tu falas, tao inatingivel q ate doi olhar...
percebi... :)
adoro-te linda
bjs

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

por momentos pareceu ler o antónio paiva, um poeta, escritor que eu admiro.

li e reli este belo poema, como se fosse um grito calado, neste caso escrito.

gostei muito desta parte:

"Sabia de ti quando eras eu.
Não te sei
mais."

beij

Élio - Filomena disse...

Muito Bom! Gostei!

"Fito aquele horizonte que te pertence...
cheio de sonhos perdidos..."

Como diz o Contador de Sonhos; não existem sonhos perdidos existem sim sonhos adiados e a fé é a magia que materializa os sonhos..

P.s: não podia sair sem dizer isto: cabron, cabron, cabron(foi tu que disseste)

Beijos..

Élio - Filomena disse...

Tens um desafio no meu blogue! ;)
Beijos! Tudo de Bom..

Anónimo disse...

Muito bem...

HD