terça-feira, 5 de junho de 2007

H2O


Porque mentes?
Porque insistes manter esse mundo
que não é o teu?
Não é o nosso!
Por engano...
Tu que és duplo,
onde te posso encontrar?
Onde te perdi?
Quando te conheci?
Afinal nunca te vi,
nunca te conheci...
nunca te senti...
Ver-te é perder-te!
Como a gota de água que evapora...
tu desapareces.

2 comentários:

Anónimo disse...

De Abril a Junho algumas coisas mudaram, as palavras, a força dessas palavras, a formação dessas palavras e o sentido que essas palavras dão a cada texto. Não vale a pena escrever por estímulo ou inspiração a emoção ou a tristeza podem trair os nossos dedos e fazer com que a nossa escrita seja o reflexo errado de um sentimento radical, seja chamado amor ou ódio...o radical não é bom. Mente em branco...pensamento no nada...e logo verás que o que circula por dentro não pode mudar de cor conforme o dia...

Por mais que o tempo passe...somos sempre a mesma pessoa...

BC

Anónimo disse...

A poesia não tem que ser necessariamente tão "drástica"... já percebi pela sua forma de escrita que existe um radicalismo marcante como modelo de criar poemas... experimente escrever sem esforços, criar poesia sem "suores", seja genuína...

Esperando pelos próximos poemas...