domingo, 8 de julho de 2007

Caminhos Perdidos


Perdida a olhar para rua nenhuma.
Fito o início e vejo o fim...

Ruas que não encontro,
Onde descubro o desconhecido.

Ruas de dor, perdidas de solidão!
Ouço gritos de paixão...
Vida que sofre por amar.

Ruas sem fim, sem começo...
Caminhos dos meus pensamentos.
Início de desilusão.

1 comentário:

Élio - Filomena disse...

Poderíamos continuar adormecidos, distraídos, entretidos. Como os outros. Mas naquele momento vemos com clareza que tudo terá de ser diferente. Que teremos de fazer qualquer coisa semelhante a levantarmo-nos de um charco. Qualquer coisa como empreender uma viagem até ao castelo distante onde temos uma herança de nobreza a receber.
Continuar até que doa mais. Até que doa tudo. Não queremos perder nem mais uma gota de alegria, nem mais um fio de sol na alma, nem mais um instante do tempo que nos resta.

Não fiques presa a um tempo remoto, a um tempo de desilusão onde o sol já não brilha como dante e onde a escuridão persiste em triunfar, apenas, abre a janela do sorriso e deixa as coisas boas entrarem..