quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Baloiço

Naquela linda manhã,
eu despertara como sempre,
saltei da cama com toda a energia e,
sem nada fazer, fui a correr
até ao baloiço que estava no jardim
à minha espera.
Esperava por mim
todos os dias. Mas, nesse dia, apercebera-me
que o baloiço tinha-se tornado pequeno.
As minhas pernas tocavam o chão e o baloiço,
já nao balançava como antes.
O baloiço agora dava lugar a um banco no qual eu
me sentava e relembrava os risos, a "festa" que
fazia sozinho na sua companhia... ele fora sempre
o meu melhor amigo, quem me acompanhou
durante a infância... o primeiro a dizer-me,
sem pronunciar uma única palavra, que eu tinha crescido.


Leonardo

6 comentários:

Anónimo disse...

E há-de continuar a "crescer"...

HD

Anónimo disse...

o meu maninho pekenino cresceu, é verdade... cresceu e tornou-se num grande homem de quem eu me orgulho muito, parabens Leo, pela coragem em publicar os textos (assinados)!

beijinho

Lili:
que o teu bolg faça com que estes pequenos poetas tornem-se grandes, mas também quero ver mais textos teus maninha! beijinho e continuação...

Carla Micaela

O Profeta disse...

Fantástico texto...tu és um mar de sentires...


Este vento que sopra nos brandais
Leva de arrasto a minha alma
A proa estende-se adiante na vaga
Olhar de garça o meu coração acalma

Ai quem me dera voar no canal
Ai quem me dera ser a tua espera
Ai quem me dera que o amor
Ai! morasse naquela terra



Bom fim de semana


Doce beijo

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

E ainda vais crescer mais!

Beijo

MMV disse...

Obrigado pelo desejo de melhoras! :)

Como é mau crescer, e deixar de ver o Mundo com os de uma criança...

Anónimo disse...

Crescer é bom, e embora percamos a inocência de uma criança encontramos felicidades maiores. O baloiço disse-te que cresceste e agora tens de "brincar" com outras coisas. Eu antes pensava que este processo de crescimento era mau devido às responsabilidades e tal, mas enganei-me, crescer é o que nos torna homens,e um verdadeiro homem é aquele que cresce, aquele que trabalha nos seus defeitos porque quando era criança não o sabia fazer.