segunda-feira, 6 de abril de 2009




Tentei voar
Procurei os melhores ventos
Deixei-me ir
Cai num jardim cheio de flores
flores vermelhas

Tão vermelhas como o teu e o meu sangue
Mas a cor não existia
e eu sentia
Fechei os olhos e voei
Olhei de olhos fechados e vi que eras tu
Estavas naquele banco de jardim
e nas tuas mãos fortes
a flor de jasmim
que seguravas para mim

Fechei os olhos e abracei

6 comentários:

Élio - Filomena disse...

Magnífico!

"Pega no teu sonho constante e voa. No rumor dos ventos e das chuvas irás lembrar-te de mim..."

É tão bom voltar a ler um poema teu :))

Nunca deixes de voar. Sê feliz..

Beijos..

Adélia Abreu disse...

gostei mto :)
continua!
beijinhos
* volta ca sempre :p

Adélia Abreu disse...

J'adore vos poèmes, vous avez beaucoup d'imagination ;)
Baisers

Anónimo disse...

O voo das gaivotas que pairam no ar trazem consigo esperanças e proclamações de ventos fortes, emoções constrangidas, medos vencidos por alguém que um dia deu mais de si a outrem do que algum dia deu a si próprio. Agarrei as asas e o medo de voar juntei-os e voei junto com as aves que migravam em direcção a terra do sol nascente embebido no canto das aves e o som do vento, abracei o sonho de poder voltar a desabrochar…


Bonito poema!!
Gostei de ler... voltarei... com mais noticias da terra do sol nascente

Carla Ribeiro disse...

Belíssimo poema. Adorei.

Joana disse...

"fechei os olhos e abracei" - uau :)